quarta-feira, 28 de outubro de 2009

De remédios e dores


De vez em quando acho que tenho uns desejos absurdos, mas talvez nem tanto...

Hoje tive vontade de inventar um remédio, desses tipo DORIL que "você toma e a dor sumiu..." Um remédio que trouxesse sanidade as pessoas, integridade a sociedade e a mim.

Queria muito que tal comprimido existisse. Sim, comprimido porque nada melhor para a dor ou a falta de caráter que um tratamento alopático. Não, mil vezes a homeopatia não!!!!

É importante dizer que sou filha de médico(quem também é sabe que essa frase significa muita coisa). Significa muitas idas a hospitais, muitas observações de receitas preenchidas e muita, muita medicação. Quando era pequena a caixinha de remédios sempre vivia cheia de amostras e mais amostras grátis.

É.. queria um comprimido. Não um ansiolítico nem um antidepressivo. Queria a cura num gole.
A cura de mim mesma, das minhas faltas, da minha insensatez, do meu desperdício de tempo e afeição. A cura da dor, da falta do que nunca vou ter, da ingratidão com a vida.

Queria um só comprimido que me trouxesse redenção. E se o tivesse, iria fazê-lo em série. Iria distribuí-lo em larga escala aos presos no vício, aos mortos em vida, aos que não se expõem, aos que vivem em cima do muro desfrutando das máscaras.

Queria entregá-lo aos pais que abusam sexualmente de crianças em sua inocência, queria ofertá-lo aos políticos que não prezam pela vida... e iria guardar mais alguns para mim em caso de recaída!!!!

Desejos de remédios...

Desejos de não dores...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

e o orkut disse:

"Todas as gerações dão risada da moda antiga, mas seguem religiosamente a moda atual."


a sabedoria orkutiana merece ou não merece ser pensada?!


até!

;)