sábado, 28 de fevereiro de 2009

sem nada a dizer...

mais uma vez estou aqui, nossos persistentes três leitores, apesar da minha constante inconstância consegui chegar neste blog mesmo que no último dia do mês!!!!

na verdade, na verdade, não tenho muito o que escrever aqui não, pois ando cheia de assuntos, alguns até iniciados, mas.... com uma preguiça maior do que a minha inconstância!

pensando bem há uma frase que não me sai do pensamento "...está tudo bem... apesar de tudo mal..." ─ esta foi uma resposta que dei a mim mesma quanto a minha situação interior. e saibam, é a mais pura verdade!

gente, sabe quando a gente anda meio que do lado avesso, ou parece que fomos vítimas de uma chuva de granizo e estamos bem amassados?! me sinto assim.

mas vou seguindo a vida, cumprindo a lida, e hoje até plantei girassóis!! meu Deus, como amo girassóis!!

pois é... vou ficando por aqui.

bom final de semana a todos vocês, querida tríade!

até.

:)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Faz Parte

Às vezes parece que tudo se foi.
Muito pouco resta...
Os sonhos, as expectativas,
A crença como onda recolheu-se.

Vale chorar!!! URRAR!!!
Deixar sair a dor através das palavras,
Do corpo, das lágrimas ou do silêncio mais sombrio.

Vale clamar!!!
Buscar, recolher-se e abrir a alma rasgando o peito
Dizendo ao céu e a você, sem máscaras,
Sua verdade.

Ela aparecerá tenra.
Num terreno inóspito e improvável será perceptível a vida.
Frágil, simples, duvidosa,
Mas que já carrega em si tudo o que precisa.

O sol a atrairá.
Sua luz fará voltar a cor, o crescimento experimentado
desde a dilaceração será apressado.
Aquecerá, susterá o que antes era trevas, frio e incerteza.

Brotará um jardim!!!
Frondoso, com cheiro de vida, de renascimento.
Com gosto de chuva e favo de mel.

A dor, a aridez do cortado coração servirá para lembrar
que Deus fez TUDO até aqui.
Sua mão deu ao homem e a tenra e poderosa natureza
a beleza de ver em pequenas coisas,
nossos mais algozes inimigos
metamorfoseando-se em VIDA:
LINDA, SIMPLES, GRANDE.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

as veias da minha humanidade expostas

decididamente estou melancólica... e sem o mínimo pudor ainda digo que estou profundamente triste. é... queridos três leitores, como dizem "rapadura é doce, mas não é mole não!". no dia de hoje estou a entender com perfeição essa sabedoria popular.

irra... como a nossa caminhada na existência é feita de desencontros. quando queremos isso temos aquilo. e no instante que conseguimos aquilo outro, percebemos o isso antigo nos chamando ao longe. nó! como essas coisas me provocam canseira! como estou cansada de insistir, de ir...

mais uma coisa me desanima, e complementa o meu estado nesse instante -- nada, mas... absolutamente nada, está como eu gostaria que estivesse no meu mínimo cosmos existencial. assim, a minha alma cansadinha, cai lenta e vagarosa a espera de amparo.

o desespero não há em mim, altercações não encontram lugar em mim, uma vez que o desânimo meu, não me permite tais despresíveis luxos do meu lado de dentro. porque de verdade estou can-sa-da.

muito cedo descobri que viver era fácil. e que o conviver que era difícil, posto que não se convive só -- conviver é dar de si, é ceder, é morrer pelo outro. morrer as vezes por quem não merece. finalmente, conviver é uma faceta do amor se conjugando.

mas... nesse meu período de enfado melancólico, até isso tenho revisto -- é verdade mesmo que conviver é difícil, dificílimo! mas, tenho percebido que viver é duro. tão difícil quanto encontrar doçura numa rocha. e por que? apenas porque no ato de viver se convive consigo mesmo. e convenhamos, queridos três, nós não somos as melhores pessoas para se conviver nessa existência.

assim, estou despudoradamente triste, absolutamente sem ânimo e desavergonhadamente confessativa. mas, de todas as coisas, estou dilatadamente humana. estou com as veias da minha humanidade expostas.

e se você que me lê, não estiver me entendo. ou mesmo me reputando como bem desejar a sua mente, ou me rotulando, ou qualquer outra coisa congênere, um conselho com carinho -- cale-se. silencie até mesmo os seus pensamentos, pois se você não me entende, hoje esse texto não foi para você.

aos de alma larga, e conhecedores das tormentas do existir: eu sei que vocês me entendem. e por favor, peçam a quem pode, por mim.

tudo bem... que todo mal estado da alma, pode durar a eternidade, mesmo que a eternidade seja até amanhã!

sinceramente obrigada,

:)

até.