HOJE É MEU ANIVERSÁRIO !!!

Tenho certeza que não estou aqui por um acaso da genética, por uma vitória da natureza ou mesmo por razões que se apoiam em fatos meramente naturais.

Tenho razões pra pensar assim... Ao longo dos, agora, 33 anos, já passei por muitas fases. Alegrias, perdas, conquistas, derrotas, anseios, fracassos, sonhos realizados e outros não. E em cada uma delas fui experimentando minha natureza percebendo-a em momentos variados.

Por isso, sei as razões que me fizeram sobreviver aos 33 anos. E, acreditem ou não, não são razões naturais. Elas transcendem este mundo.

Tudo isso parece místico, um tanto esquisito e, de algum modo, o é.
Estou aqui por ELE.

E de modo nenhum pense que estou sendo piegas, beata, ou mesmo que uso de palavras e idéias religiosas para me expressar.

Falo neste dia de um fato: ELE é a razão de estar aqui! Aos 33 anos, com tudo que tenho e sou...

Fica o meu MUITO OBRIGADA, PAI !!!
Por tudo, por todos, porque sempre fazes infinitamente mais do penso ou peço!!

O meu muito obrigada, pelas correções, o colo, a intimidade, a paciência!!!!

O meu muito obrigada, pelas pessoas que tem me dado:

Meu marido - amparo e saculejo, amado e amigo
Minhas filhas - princesas, ensinadas do Senhor
Minha família - ensino, ajuda, força e tudo o mais
A família adquirida - por TUDO, vcs são incríveis
Os amigos - fiés, mais chegados que irmãos
A igreja - lugar seguro
Os companheiros de ministério - pela paciência e visão que só Deus pode dar
A amiga - davi/jonatas
A todos - parte da minha história e caminho

MUITO OBRIGADA !!!

Correr

ESTOU COM VONTADE DE CORRER !!!

 

Aposto que todos já sentiram isso... De repente... todos e tudo te sufocam... te apertam... te ... te... te...

 

Estou com vontade de correr! Fugir de onde estou sentada... IR...

 

Estou com vontade de gritar! Que tudo aqui é muito pouco... que nada disso tem valor...

 

Estou com vontade de partir! Pro lugar que é meu... A minha pátria... (de vez em quando vou lá nas asas do meu Pai)...

 

Estou com vontade de cantar !!!

 

SEMPRE CANTAREI !!!

 

 

Escrever

Já disse aqui mesmo e em outros lugares que escrevo porque transbordo. E comigo é mesmo assim!

Mas ontem, estava conversando com uma amiga, compartilhando necessidades e incertezas na hora da escrita. É sim uma batalha o ato de escrever, vencer os medos, a necessidade de aceitação, os complexos de inferioridade e as certezas da incapacidade.

Escolher o título, um assunto que não nos comprometa demais, um tema que interesse aos leitores, que tire deles um comentário positivo a nosso respeito, e assim continua a guerra travada no fundo do peito, na folha da alma.

Escrever é como um parto, tirar da dor as palavras, da fraqueza o exemplo, da cabeça as emoções..

Escrever é também comprometer-se, deixar-se perceber...

Tentarei fazê-lo aqui...

Exercitando olhar para o alvo, esquecendo-me um pouco do que pra trás vai ficando, prosseguindo para minha vocação...

Promessa

Bom... Estou de volta...



Tinha prometido à Ana que falaria de minhas esquisitices mas não estou pronta ainda.

um achado!!

A minha mãe quando "vê" o computador e a internet exclama: "Isso é coisa de doido! Que mente é essa que pensa nisso!?! Se dependesse de mim ainda estaríamos na idade da pedra!!!" Há dias que ela ainda diz: "Pensar que vem tudo por um fioziiinho!" Vocês pagariam para presenciar a minha mãe em estado de contemplação diante da tecnologia digital, garanto!

Ontem conheci o Aulete Digital. E fiz as exclamações que a minha mãe faz (só que em pensamento!) . Quem aprecia o uso do dicionário e/ou já teve contato com um Caldas Aulete, sabe do que estou falando!! E o melhor é que podemos fazer o download gratuito dele!!!

Um pouco mais de tempo na net, encontrei um outro dicionário. Esse você não precisa fazer o download, só é necessário abrir a página e usá-lo! (Ouviram as exclamações?!)

Pois é, com esse segundo dicionário não passaremos aperto longe de casa!

Faz escuro mas ainda canto

Não conhecia Thiago de Mello. Ignorância? Acho que sim...
Aculturamento talvez...

Bom, mas tenho conhecido "FAZ ESCURO MAS AINDA CANTO"!!!!
Acho incrível isso... Sentimentos que perpassam o coração da humanidade e nos identificam, nos tornam semelhantes...

Tenho visto escuridão... não muitas respostas, nem tão pouco muitas soluções.... mas escuro que torna as ações um tatear na vida...

Tenho a Luz!!!! Vejo-a!!!!
Mas as trevas!!! Qão grandes elas são e insistem em fazer-me imaginar que ainda está escuro!!!!

Faz escuro mas ainda canto!!!!
Me sinto assim...

Ontem minha'alma foi tocada... por amigo mais chegado que irmão.
Uma dessas pessoas que realmente nos amam, gastam tempo conosco e nos dão direção, tirando-nos da noite.

Chorei o resto da tarde (OBS: estava no trabalho - rsrsrsrsrsrsrsr).
Fiz uma outra pessoa chorar porque a Palavra rompia meu peito!!!!
Meditarei no pedido que me inquietou...

Caminhar na luz é meu alvo, destino e solução!!!
Mas por vezes "faz escuro" e mesmo assim "ainda canto"....

SEMPRE CANTAREI !!!

Esquisitices minhas...

Antes das esquisitices, gostaria de agradecer os comentários do meu primeiro post.



Então... Vamos às esquisitices...

Sem Palavras...

Thiago de Mello, um poema

Água de Remanso*

Cismo o sereno silêncio:
sou: estou humanamente
em paz comigo: ternura.

Paz que dói, de tanta.
Mas orvalho. Em seu bojo
estou e vou, como sou.

Ternura: maneira funda.
cristaliana do meu ser.
Água de remanso, mansa
brisa, luz de amanhecer.

Nunca é mágoa mordendo.
Jamais a turva esquivança,
o apego ao cinzento, ao úmido,
a concha que aquece na alma
uma brasa de malogro.

É ter o gosto da vida,
amar o festivo e o claro,
é achar doçura nos lances
mais triviais de cada dia.

Pode também ser tristeza:
tranqüilo na solidão macia.
Apaziguado comigo,
meu ser me sabe: e me finca
no fulcro vivo da vida.


Sou: estou e canto.

¨¨¨¨¨
Quando leio Thiago de Mello são tantos os sentimentos que me tomam que as palavras me somem.

Ainda na adolescência, tive contato com a sua escrita e me apaixonei. Reconheço que uma significativa parte de quem eu sou hoje foi acrescentada via Thiago de Mello. Obrigada, poeta!


*Mello, Thiago. Faz Escuro Mas ainda Canto. 1985. Civilização Brasileira. 10ª edição.

A outra Ana...

Bom... Eu sou a outra... a outra Ana... A de poucas palavras... Meio reticente... Pensando no que falar...

Bom,
a outra Ana, a de poucas palavras, sofre de inércia e penso que esteja em repouso...

Mesmo sendo assim estou feliz em estar aqui com as anas e ser listada como tal. Confesso que estou com medo, como os muitos que me cercam e, como disse a primeira Ana, espero que escrever tenha efeito terapêutico.

E voltando a questão das poucas palavras preciso depor a meu favor... Acho até que falo muito...

É fato que não gosto de discutir e não me esforço para convencer ninguém de coisa alguma. Quando muito digo que não concordo com isso ou aquilo mas que abro mão desse ponto de vista para fazer de outro jeito.

E acredita que isso irrita a maioria das pessoas??? Não basta fazer o que elas querem... é preciso além de fazer o que elas querem, aceitar que a maneira que elas pensam é a melhor maneira possível de se pensar... Daí é muito para minha pequena mente...

É divertido falar sobre isso... Nos falamos depois então...

Usando a tecnologia

Estou fazendo um teste pra ver se 2 anas conseguiram apreender conhecimentos tecnológicos.
Se tudo der certo, em breve este será meu primeiro texto neste blog.
Sinto-me tentada a escrever algo um pouco mais relevante do que simplesmente a palavra "TESTE".

Bom, estou feliz por escrever.
Palavras fazem parte de mim e textos são algo que transcendem-me de vez em quando.
Escrevo porque transbordo. Acho que é isso!!!

Dividir este espaço com mais duas ou as duas anas é pra mim motivo de prazer.

Primeiro, por serem minhas amigas (entenda-se: pessoas com quem divido minha vida). Segundo, por serem tão iguais a mim e tão diferentes de mim (tenho ótimas expectativas em relação a isso).

Terceiro, porque caminhar acompanhada é sempre melhor.

Aos leitores, por vezes terão minha alma !!!
Às anas, obrigada pela companhia !!!

a minha histórinha preferida

Quando eu era criança a minha história predileta, e melhor dizendo, o meu disquinho de historinha predileto era o da “Formiguinha e a Neve”.

Eram aqueles discos pequenos da “Coleção Disquinho” e cada um tinha uma cor, o da “Formiguinha e a Neve” era azul-turquesa. Duravam menos do que sete minutos em média e ainda tinha o suspende de ter que virar de lado para ouvir o final da história. E nesse momento era aquele famoso: manhêêêêêê. Isso era adorável!

Até hoje tenho a minha formiguinha na memória, e os demais personagens desta história. E não me mostrem outros!

Pois os meus são os melhores, foram construídos por uma criança com uma mente bem criativa – besteira! Todas as crianças têm esse poder de criação! Mas em 2007.... (!)

Recomendo toda a “Coleção Disquinho”, e em especial o da minha Formiguinha predileta que hoje é vendido com mais alguns recursos, ele ficou chique! Virou CD rom!!

as outras duas

Estava pensando no que me faz querer participar de um blog. Dizer de meus pensamentos e coisas afins apenas por prazer? Exercer influência nas centenas (!) de leitores que virão a esta página? Estar numa espécie de blog-divã ?! Realmente não sei!

Mas, estou aqui... o dia já está amanhecendo (acordei a pouco) e está um friozinho gostoso. E como estamos em dias de começo resolvi apresentar as outras duas anas deste blog.

Luciana, que ana! Tenho a felicidade feliz de tê-la como prima (ela é um presente que o meu primo recebeu como esposa). É uma pessoa de alma vasta e fértil. Daí sabemos que desta terra-alma há uma produção intensa e contínua de tudo o que pode nascer da alma-terra. Sem dúvida dessa ana brota da tenra alface a comigo-ninguém-pode, e do cácto ao girassol. Quanta beleza!

A nossa outra ana, a Ariana, me parece como uma palavra não-falada. Usa a não-palavra fazendo da pausa o discurso (queria ser assim). Possivelmente, tal virtude de quando em vez, prive alguém de seu conteúdo-falado!

Resumindo, o nosso blog tem chance de produzir algo bem interessante!!!!

Florbela Espanca, um poema

Silêncio!...

No fadário que é meu, neste penar,
Noite alta, noite escura, noite morta,
Sou o vento que geme e quer entrar,
Sou o vento que vai bater-te à porta...

Vivo longe de ti, mas que me importa?
Se eu já não vivo em mim! Ando a vaguear
Em roda à tua casa, a procurar
Beber-te a voz, apaixonada, absorta!

Estou junto de ti, e não me vês...
Quantas vezes no livro que tu lês
Meu olhar se pousou e se perdeu!

Trago-te como um filho nos meus braços!
E na tua casa... Escuta!... Uns leves passos...
Silêncio, meu Amor!... Abre! Sou eu!...