segunda-feira, 15 de setembro de 2008

eu, de volta

Gente! tem mais de um mês que não venho aqui! quanto tempo!!! Acho que vou contratar uma diarista pra limpar a poeira! hehehehe

Já peço desculpas aos nossos três leitores! É que a vida tem estado meio... (melhor nem dizer, né?!) Pois é... estou propondo a mim mesma vir mais vezes aqui agora :) .

Hoje vou colocar um poema que amei e é de uma poeta que simplismente adoro, lá vai:

*&*

Cegueira Bendita*

Ando perdida nestes sonhos verdes
De ter nascido e não saber quem sou,
Ando ceguinha a tatear paredes
E nem ao menos sei quem me cegou!

Não vejo nada, tudo é morto e vago...
E a minha alma cega, ao abandono
Faz-me lembrar o nenúfar dum lago
'stendendo as asas brancas cor do sonho...

Ter dentro d'alma na luz de todo o mundo
E não ver nada nesse mar sem fundo,
Poetas meus irmãos, triste sorte!...

E chamam-nos a nós iluminados!
Pobres cegos sem culpas, sem pecados,
A sofrer pelos outros té a morte!

*Florbela Espanca, Trocando Olhares, 24 de abril de 1917.

*&*

Pois é, amada tríade, espero ter voltado para mais um longo período de presença! ;)

Um comentário:

Anônimo disse...

Alguém resolveu aparecer nesse...
Gente!!! Vcs me abandonaram.
Preciso ler vcs mais...
Vamos lá!!!
Saudades
Âmely