Gente! tem mais de um mês que não venho aqui! quanto tempo!!! Acho que vou contratar uma diarista pra limpar a poeira! hehehehe
Já peço desculpas aos nossos três leitores! É que a vida tem estado meio... (melhor nem dizer, né?!) Pois é... estou propondo a mim mesma vir mais vezes aqui agora :) .
Hoje vou colocar um poema que amei e é de uma poeta que simplismente adoro, lá vai:
*&*
Cegueira Bendita*
Ando perdida nestes sonhos verdes
De ter nascido e não saber quem sou,
Ando ceguinha a tatear paredes
E nem ao menos sei quem me cegou!
Não vejo nada, tudo é morto e vago...
E a minha alma cega, ao abandono
Faz-me lembrar o nenúfar dum lago
'stendendo as asas brancas cor do sonho...
Ter dentro d'alma na luz de todo o mundo
E não ver nada nesse mar sem fundo,
Poetas meus irmãos, triste sorte!...
E chamam-nos a nós iluminados!
Pobres cegos sem culpas, sem pecados,
A sofrer pelos outros té a morte!
*Florbela Espanca, Trocando Olhares, 24 de abril de 1917.
*&*
Pois é, amada tríade, espero ter voltado para mais um longo período de presença! ;)
Um comentário:
Alguém resolveu aparecer nesse...
Gente!!! Vcs me abandonaram.
Preciso ler vcs mais...
Vamos lá!!!
Saudades
Âmely
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