domingo, 12 de julho de 2009

Tarde


A tarde é fria,

como cinza sobre a terra

é só, é vento

que não sei aonde leva.


O dia é longo,

entre cores tudo é branco

ou talvez quem sabe grande

em angústia torturante.


A dor é minha,

não está em mais ninguém

a onda é minha,

num instante vou além.


A alegria é triste,

o prazer é puro horror

ainda em brancas flores

paz é guerra, esperança: amor.


Pensamento não há mais,

sanidade nem razão,

flores muitas no caminho

não me dão a direção.



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