Quando a nuvem pára

Sinto falta das outras anas. Queria companhia, mas por razões que nos escapam... escrevo novamente...

Acordei pensando no povo de Israel, indo à terra prometida, passando pelo deserto, sendo sobrenaturalmente sustentado, ora crendo ora descrendo.

Às vezes sinto-me assim... Comendo o maná diário, me alegrando quando avanço mas desanimando um pouco quando a nuvem durante o dia e a coluna de fogo da noite param.

Avançar tem seus problemas, vencer limites, ir ao desconhecido, crer que se vai chegar onde se planeja. Mas tem seu brilho, sua conquista, o novo.

Quando a nuvem pára... ai, ai, ai (como diz Lorena).

Parece que tudo vai acabar. A jornada chegou ao fim? Não deu em nada tanta caminhada?

Quando a nuvem pára... é complexo (como diz Julia).

Grito, quero ouví-lo!!! Ver qual será a próxima direção!!!

Mas parada nada vejo!!!! Me debato!!! Reclamo como Israel!!!

Dia após dia, o sol, o calor, o desânimo... MAS O SUSTENTO!!!

Preciso adorá-lo... Aquietar meu coração... Amá-lo na caminhada e no descanso que aflige a minha alma...

Tenho a impressão de que ninguém mais lê este blog... Continuo escrevendo porque Ele lê...

Em tudo meu ânimo, tem estado na certeza de que PARA SEMPRE vou adorá-lo!!!

Isto me sustenta!!! Dá sentido e valor à vida!!! Alegria em dias de tantas trevas!!!!