
Estou um poço de ansiedade (afinal aqui também é blogterapia...)
Após o texto da Ana acerca da sua amiga que escreve textos excelentes e nunca tem coragem de os publicar, no mínimo, tive gelada a minha alma. Que tipos de textos escrevo? Que tipo de pensamentos tenho? Como ouso expor-me?
Frustrações à parte... "A boca fala do que o coração está cheio" (Provérbio de Salomão).
Tenho pensado sobre o que me leva a amar? O que nos leva a amarmo-nos?
Entregar coisas íntimas a um outro muitas vezes desconhecido... (pelo menos até então).
Dizer as pessoas o que depois será usado contra nós...
Adentrar como num portal onde tudo faz sentido e, o tal do amor, traz significado ao insignificante.
É o salto em suas sensações.
É o absurdo vivenciado pela humanidade.
É o que me falta que procuro no outro? Ou o que nos duplica que nos atrai?
E vamos caminhando sendo atraídos e repulsados. Como um ímã, um nó que não se desata nem se o quer desatar.
Amamos.
Muitos: Vários personagens, companheiro, filho, pai, mãe, avós, conhecidos, transeuntes.
Nos compadecemos; sentimos; mas de repente afffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff...
Nos lembramos de nós mesmos. Nossos compromissos. Nossa agenda que deixa de lado o amor em sua essência.
Falando de amor: o sentimos muito e o vivemos pouco.
Falando de amor: muitas vezes estamos mais para "Soneto da Separação" que para o "Soneto da Fidelidade".
SONETO DE SEPARAÇÃO
Vinícius de Morais
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Após o texto da Ana acerca da sua amiga que escreve textos excelentes e nunca tem coragem de os publicar, no mínimo, tive gelada a minha alma. Que tipos de textos escrevo? Que tipo de pensamentos tenho? Como ouso expor-me?
Frustrações à parte... "A boca fala do que o coração está cheio" (Provérbio de Salomão).
Tenho pensado sobre o que me leva a amar? O que nos leva a amarmo-nos?
Entregar coisas íntimas a um outro muitas vezes desconhecido... (pelo menos até então).
Dizer as pessoas o que depois será usado contra nós...
Adentrar como num portal onde tudo faz sentido e, o tal do amor, traz significado ao insignificante.
É o salto em suas sensações.
É o absurdo vivenciado pela humanidade.
É o que me falta que procuro no outro? Ou o que nos duplica que nos atrai?
E vamos caminhando sendo atraídos e repulsados. Como um ímã, um nó que não se desata nem se o quer desatar.
Amamos.
Muitos: Vários personagens, companheiro, filho, pai, mãe, avós, conhecidos, transeuntes.
Nos compadecemos; sentimos; mas de repente afffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff...
Nos lembramos de nós mesmos. Nossos compromissos. Nossa agenda que deixa de lado o amor em sua essência.
Falando de amor: o sentimos muito e o vivemos pouco.
Falando de amor: muitas vezes estamos mais para "Soneto da Separação" que para o "Soneto da Fidelidade".
SONETO DE SEPARAÇÃO
Vinícius de Morais
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Um comentário:
Hoje a noite, passando por certos "blogs" (afinal, a gente passa por "blogs" na vida), encontrei em um deles alguém que escreveu sobre amor e resolvi ler. Sabe como é, amor é sempre um bom assunto, sempre! Mesmo qdo vira um hiato e nos faz despencar em queda livre, entre uma emoção e outra. Bem, mas voltemos ao texto. Fui lendo, me identificando vez por outra... qdo derrepente me deparei com uma indagação:
"É o que me falta que procuro no outro? Ou o que nos duplica que nos atrai?".
Gente, achei isso genial demais.
E antes de seguir minha caminhada, por essa enorme estrada de palavras, tive vontade de dizer a essa tal Ana, que tão bom qto descobrir a resposta, deve ser o prazer de conversar sobre a dúvida. Privilégio este, que muito me orgulha.
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