sábado, 29 de novembro de 2008

Poema "A tempestade"

No post anterior escrevi ao léu algumas coisas que estava pensando do que acontece quando enfrentamos tempestades severas na caminhada da lida. Agora segue um poema meu sobre o mesmo tema:

"A Tempestade"

Barulho na imensidão,
brilho nos olhos da alma
fruto de clarão vindo do céu
voz que não fala mas não cala

É destruição que pode tudo levar ao léu
No coração silêncio que a incerteza traz
no corpo o grito que a agonia do não saber
faz crer no que não existe, que é mar, é céu

Agito, pranto, lamento
- assunto no pensamento
Como não viver o que se vê?
Como não fazer o que se quer?
Como ir além da água que sobrevém?

É tempestade
Chuva, relâmpago, trovão
É enchente dentro de si
É tempestade, não dá pra dizer que não

Um comentário:

Anônimo disse...

TEM.PES.TA.DE sf.1. Agitação violenta da atmosfera, às vezes acompanhada de chuvas, trovões, etc,; temporal. 2. Agitação moral.

MO.RAL sf.1. Conjunto de regras de conduta ou hábitos julgados válidos, quer de modo absuluto, quer para grupo ou pessoa determinada 2. Conclusão moral duma obra, fato, etc. sm.3. O conjunto das nossas faculdades morais; brio. 4. O que há de moral em qualquer coisa,

(pesquisa: Mini Aurélio - Século XXI)